sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Vaga para Estágio

A ACROSS-IT (www.across-it.com.br), empresa especializada no desenvolvimento de soluções focadas em CRM e PRM, está contratando estagiários com conhecimentos básicos em programação web para atuar com ASP.NET.

Requisitos:

- Cursando: Informática, Sistemas de Informação, Análise de Sistemas, Processamento de Dados entre o 4º semestre e o penúltimo semestre;
- Conhecimentos básicos em desenvolvimento web (ASP.NET, PHP, JAVA ou similar), HTML, CSS, SQL;
- Comprometimento com as atividades;
- Vontade de aprender novas tecnologias;
- Proatividade.

Carga Horária: 20h / semana
Bolsa: R$ 450,00 + auxílio transporte

Interessados enviar currículo para curriculo@across-it.com.br

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Scrum: Uma metodologia para agilizar nossos processos

Vamos a mais um post.

Acho que estou bem empolgada.
Hoje aqui na Across-it começaremos uma nova etapa. A cada dia que passa estamos inovando na área de tecnologia, começamos desenvolvendo objetos com padrão MVC, como não tinhamos documentação, implantamos o uso de comentários bem detalhados nos métodos para gerar a documentação dos nossos arquivos, ai tivemos o problema de controle de versões e começamos a usar o SVN (como já mostrei a instalação), mas como nosso sistema é um sistema que sofre muitas mudanças e elas precisam ser feitas rapidas nosso Gerente de TI propôs a implantação de uma metodologia ágil e a escolhida foi Scrum.

Scrum é um método ágil para gerenciamento de projetos, na minha opinião é bem parecido com o XP mas não tem a programação em par.

Quem usa scrum: Microsoft, Yahoo, Google, Philips, Siemens, Nokia, BBC, Salesforce.com.
Muita gente conhecida né pessoal!!!

Metodologia ágil
São métodos, práticas e técnicas para o desenvolvimento rápido de projetos que prometem aumentar a satisfação do cliente (BOEHM, 2003)

Scrum
É um método ágil que vem ganhando visibilidade nos últimos 5 anos, em projetos de desenvolvimento de software. Os benefícios apontados são: comprometimento da equipe; motivação; colaboração; integração e compartilhamento de conhecimento (Pereira, et al, 2007).

O Scrum é bastante objetivo, com papéis bem definidos, de fácil adaptação. O Scrum não é um processo previsível, ele não define o que fazer em toda circunstância. O Scrum não vai dizer exatamente o que fazer, não irá resolver todos os seus problemas, mas com certeza os problemas serão mais facilmente identificados (Pereira, et al, 2007). Ou seja, temos flexibilidade para fazermos como nossa equipe achar melhor.


Primeiro vou mostrar uma imagem de como é organizado o scrum e vou explicando aos poucos


Papeis e responsabilidades
É importante seguir o que propõe o scrum em relação a papeis, responsabilidades e documentos a ser gerados.

Product Owner
Define os requisitos do produto, data de release e o que deve conter nela.
Responsável pelo retorno financeiro do produto.
Prioriza os requisitos de acordo com o seu valor de mercado.
Pode mudar os requisitos e prioridades a cada Sprint.
Aceita ou rejeita o resultado de cada Sprint.

ScrumMaster
Garante que o time esteja totalmente funcional e produtivo.
Facilita a colaboração entre as funções e áreas e elimina os impedimentos do time.
Protege o time de interferências externas.
Garante que o processo está sendo seguindo.

Scrum Team
Multi-funcional, entre 5-9 membros.
Seleciona, entre os itens priorizados, os que irão ser executados durante a Sprint.
Tem todo o direito de realizar o que quiser dentro da Sprint

Outros conceitos
Sprint
São iterações realizadas no projeto, essas iterações são bem definidas e cada uma com duração de 2 a 4 semanas.

Product Backlog
uma lista de itens priorizados que incluem tudo o que precisa ser realizado, que possa ser associado com valor de negócio, para a finalização do projeto, sejam requisitos funcionais ou não.

Planning Poker
É uma forma de estimativa em conjunto, podendo ser feita como um jogo, a itenção é chegar a um consenso de estimativa, para cada item do Backlog, de forma objetiva e divertida.

BurnDown
É um gráfico muito simples que indica o consumo de horas diárias.


Quadro de atividades
Onde organiza as atividades, dos itens de Backlog da Sprint. Esse quadro é muito produtivo, pois basta olhar para ele para realizar a leitura do progresso da Sprint,


Reuniões Diárias
É a resposta de 3 perguntinhas: O que fiz ontem? O que vou fazer hoje? Quais obstáculos encontrados?
Não é para a solução de problemas, duração de 15 minutos e todos em pé, todos são convidados, mas apenas os membros da equipe, ScrumMaster, dono do produto podem falar, ajuda a evitar reuniões adicionais desnecessárias.

Revisão e Retospectiva
Ao final de cada Sprint, acontece a reunião de revisão. E uma retrospectiva que será observado o que funciona e o que não funciona.

Bom já dá pra começar o scrum, até a próxima galerinha


Onde pesquisei
Pereira, Paulo, et.al. Entendendo Scrum para Gerenciar Projetos de Forma Ágil.
Uma Introdução ao Scrum.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Aprenda como fazer Controle de Versões com SVN

Voltando um pouco ao foco de desenvolvimento, hoje vou falar sobre uma dificuldade que tivemos para desenvolver o Customer Bridge com uma equipe de 4 pessoas e como conseguimos resolver esse problema.
Começamos aqui na Across-it com uma equipe de tecnologia formada apenas por 2 pessoas, o Gerente de TI e eu, alterávamos o código sem problemas algum, não tinha conflitos, nem erros, mas a equipe foi aumentando e hoje nossa equipe tem mais 2 pessoas e começou a ficar problemático todos programarem em um código locado na mesma pasta. Então procuramos algumas soluções.
A solução encontrada foi usar um Sistema de controle de versão que tem a finalidade de gerenciar diferentes versões no desenvolvimento de um documento qualquer. Eu sugeri que usássemos um controle de versões, já conhecia bem o CVS desde que trabalhei na Novatec, mas não sabia como configurar, então pra mim seria um bom desafio implantar o CVS no nosso projeto.
Então comecei a minha busca pela configuração...
Primeiro
Eu descobri que para a nossa aplicação em dot.NET a melhor solução seria implantar o SVN. O SVN conhecido também como subVersion era melhor para nosso ambiente, inicialmente pensei que fosse uma limitação minha mas descobri um comentário de um post desse link log4dev que pontuava algumas coisas as quais senti dificuldade, então vamos lá:
  • O SVN possui suporte para versionamento de para pastas, arquivos e meta dados, ou seja, tudo no repositório se resume a cópias de arquivos com históricos;
  • É muito complicado configurar permissões de acesso no CVS;
  • Todo mundo que eu conheço que usa CVS usa como plugin do eclipse, então não consegui configurar ele para Visual Studio;
  • Como o SVN é o concorrente direto do CVS a tendência é que ele evolua para se tornar estavel.
Segundo
Achei um pouco difícil encontrar um bom tutorial que me auxiliasse na instalação de SVN aqui para meus projetos. Mas eu consegui achar um ÓTIMO e vou explicar como configuramos SVN para nossos documentos, ta um pouquinho diferente de como o tutorial explica mas funciona tudo certinho.
Vamos lá:
Passo1: Baixar e instalar o SVN (servidor) e o Tortoise (front)
Passo2: Cria a pasta do repositório (Eu crie em C:\Inetpub\wwwroot\Repositorios);
Crie uma pasta para cada projeto (Eu criei para o customer Bridge C:\Inetpub\wwwroot\Repositorios\Bridge)

Depois vai na opção TortoiseSVN – Create repository Here


Ai ele vai montar uma estrutura de pastas como a imagem abaixo

Passo3: Criar uma pasta temporária (Eu crie em C:\Inetpub\wwwroot\Temp)
Crie uma pasta para cada projeto (Eu criei para o customer Bridge C:\Inetpub\wwwroot\ Temp\Bridge)
Pegue a pasta de cada projeto e faça um backup delas e guarde, pois se ocorrer algum erro estaremos seguro dos arquivos;
Depois de feito o backup pegue todos os arquivos da pasta do projeto e copie na pasta temporária e delete-os da pasta do projeto.
OBS: A pasta do projeto precisa esta completamente vazia para versionarmos ela.
Vá na pasta temporária do projeto e selecione a opção TortoiseSVN - Import

Quando aparecer para dizer qual pasta vai a importação você seleciona a pasta do Repositório que criamos (C:\Inetpub\wwwroot\Repositorios\Bridge)
Pronto ele vai fazer toda a importação para o Repositório.

Agora vem a parte de criar as pastas dos projetos em cada Máquina
Passo4: Como no exemplo acima tiramos tudo de dentro da pasta do projeto, vamos usar essa pasta, ou então crie uma nova pasta caso esteja em outras máquinas.
Selecione a pasta e a opção SVN Checkout

Pronto seu projeto esta versionado em sua máquina
Agora é só fazer Updates e Comits.
Aqui eu sempre faço um Update antes de dar comit para evitar conflitos.
Espero ter ajudado com esse artigo.
Até a proxima !!!

Onde pesquisei
Subversion for CVS Users
Practical guide to subversion on Windows with TortoiseSVN

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Software como serviço - Vantagens e Preacauções

Olá pessoal,

Estou de volta mais uma vez e vou falar mais um pouquinho sobre a aplicação que estamos desenvolvendo aqui na empresa que trabalho o Customer
Bridge®.
Desde o inicio desse ano estamos tentando chegar ao mercado e vimos que nosso sistema ainda não esta como deveria, apesar de uma ótima aceitação dos Leads notamos que os módulos do sistema estavam amarrados. Visualizamos que deveria ter a possibilidade do usuário escolher os módulos mais importantes para a sua empresa e assim reduzir o custo de aquisição Então foi criado o Customer Bridge BOX®, que será disponibilizado como SaaS (Software as a Service).
A primeira pergunta que nos vem à cabeça é: "Quanto vale e quanto custa ser dono dos códigos fontes?"
Para muitos a resposta é: "Custam mais que valem”.

E porque isso? Primeiro nem sempre um software adquirido contempla todas as necessidades da empresa. E com a evolução muitos desses softwares se tornam obsoletos.
Por esses motivos que um software acaba custando mais do que eles valem, empresas investem fortunas em sistemas que ao terminar sua implantação ele pode não condizer com suas normas ou até mesmo não ter atualizações suficientes para seu cenário atual.
Existem muitas siglas na área de tecnologia e agora vou falar de mais uma

SaaS – Software as a service / Software como serviço
Vamos conceituar essa sigla ...
- Serviço é o ato ou ação útil aos interesses de alguém
- Software é qualquer programa ou grupo de programas que instrui o hardware sobre a maneira como ele deve executar uma tarefa.

Então SaaS nada mais é que um modelo de disponibilizar uma aplicação. As vantagens do SaaS é tempo e custo de implantação menor, não há necessidades de investimentos em infra estrutura, treinamento de usuário mais simples e não pagar por atualizações nem licenças às vezes não utilizadas.

Outras Vantagens focando o ponto de vista do:
Consumidor
  • Alta disponibilidade
  • Redução de dependência do departamento de TI
  • Baixo custo de manutenção
  • Uso descentralizado (Informações não ficam presas - Conhecimento)
e Desenvolvedor
  • Maior eficiência
  • Maior produtividade
  • Agilidade no atendimento do cliente
  • Atualizações centradas
  • Compatibilidade entre versões

Porém como tudo nessa vida precisa de precauções não seria diferente com o SaaS, segue a lista de algumas precauções a serem tomadas ao adquirir um SaaS:
  • O acesso precisa ser rápido e estável no servidor do fornecedor
  • Verificar se sua aplicação é recomendada para SaaS, pois algumas aplicações não são recomendadas para SaaS como frente de loja e estoque, pois são sistemas críticos, ou aplicações robustas que precisam de desempenho de hardware
  • Um SaaS não é muito personalizado, então se sua empresa deseja um produto completamente customizado o SaaS não seria uma boa opção.
  • Verificar como é feita a integração com outros sistemas na maioria a troca de informações é manual.
Observando essas precauções a ser tomadas que a Across-IT ao desenvolver o Customer Bridge® como um SaaS se preocupou em:
  • Desenvolver uma ferramenta de administração de campos dinâmicos, assim a empresa poderá optar por quais campos desejar em seus cadastros;
  • Integrar com alguns ERPs comercializados atualmente, e exemplo do Sapiens.
Em outro post vou descrever passo a passo as atualizações do Customer Bridge BOX.

E para finalizar vou citar alguns exemplos de SaaS, assim ficará mais claro em nossas mentes o que é um SaaS.
  • Google Docs e Office Live – Gerenciamento de documentos, planilhas e apresentações
  • Conta Ouro e Spesa - Controles financeiros
  • Aprex: Escritório on line, e-mail marketing e apresentações (vários serviços)
  • Zoho Office (varias ferramentas) associado ao google e yahoo
É isso ai galerinha, espero ter ajudado quando o assunto é SaaS.

Onde pesquisei:

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

FireFox cheio de Estilo

Bom pessoal,

Depois de um bom tempo e põe bom tempo nisso, resolvi fazer um post aqui sobre uma nova mania o Stylish.

Eu era meio resistente em usar Mozilla / Firefox, mas depois que descobri que as minhas paginas podem ter a cor que eu desejar, inclusive aquelas paginas que uso todos os dias, mudei logo de opnião.

Vejam a imagem abaixo




Isso mesmo ai é meu sistema de Atividades (Remember the milk) e o meu gmail.
E como vc pode personalizar sua página.
Vou te contar como agora.

Primeiro vc precisa instalar uma ferramenta em seu Mozilla, na verdade é adicionar um complemento ao seu Browser. O stylish, disponivel no site http://userstyles.org
Nesse mesmo site vc escolhe os templates que desejar, ou ainda pode criar seu proprio template.

Primeiro coloquei um estilo para as letras, não gosto muito de letras grandes.
O meu Remember the milk eu usei um prontinho, amei esse com a vaquinha com o lacinho na cabeça.
Já o gmail eu peguei um pronto e editei um pouquinho colocando os Roxos que vocês estão vendo.
Também tem modelos para Orkut, google e outros sites.

Essa moda vai pegar

Ahhh eu descobri tudo isso pq estava pesquisando sobre uma ferramenta de testes o Selenium que estamos querendo usar aqui na empresa. Fantastica a ferramenta, mas ainda to conhecendo ela, ai assim q tiver mais coisas para falar sobre ela vou postar aqui.
Estou em debito comigo mesmo de posts, mas vou tentar postar mais coisas.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Gerencia de canais(PRM) mais que um puro software

Disse que ia destrinchar cada parte do post anterior, antes de falar da parte de desenvolvimento, vou falar um pouquinho da essencia do Customer Bridge. Estou me referindo à finalidade dele, aos conceitos que ele aplica o de PRM ou GRC como chamamos aqui na Across-It. Esse artigo mostra bem pra que o Customer Bridge veio. Ele não é apenas um software é muito mais que isso!


Na próxima década, “o marketing sofrerá uma reengenharia completa” - a advertência é do papa do marketing, Philip Kotler em “Marketing para o Século XXI”. E completa: “a chamada ´Economia da informação` já está mudando aspectos diversos da vida diária e com ela noções de tempo, espaço e de massa”. Uma consequência deste corolário é mudança de conceitos na política de canal de vendas. Consequência imediata: as empresas deverão identificar seus parceiros de negócio e tê-los mais do que nunca como aliados, implementando formas de gestão desse relacionamento que sejam adequadas e permanentes, numa palavra: fidelização.
É nesse contexto histórico que o novo conceito de Partner Relationship Management (PRM) ganha evidência e momento de ascensão na mídia e nas empresas de tecnologia. Vale também a advertência do teórico deste novo conceito. PRM é muito mais que software, PRM é estratégia de negócios, ensina Bob Thompson. Essa máxima levou algum tempo para ser compreendida no mundo do CRM.
O conceito de PRM surge, assim, em boa hora, identificado com “um conjunto de ferramentas destinadas a gerenciar os canais indiretos de venda, agregando serviços, mantendo a comunicação de mão dupla, e que tem como o objetivo gerar mais negócios e manter a fidelidade do parceiro de negócios à indústria que ele representa ou em nome de quem faz negócios.”
Por se tratar de conceito novo, exige certo tempo para sua maturação, e esta estará diretamente ligado à ocorrência de negócios neste novo nicho, em que as ferramentas de software que o suportam são estreantes.
Segundo Thompson, os planos, a experiência e uma equipe treinada devem vir junto com o conceito para que a implantação de ferramentas de PRM seja um sucesso. Dizer que software é apenas uma ferramenta suportando a idéia não é nenhuma novidade só que neste caso deve ser uma consciência tanto da parte de quem constrói e disponibiliza a ferramenta (fábricas de software), quanto da parte dos que estão dispostos a implementá-la - os empresários.
Uma das causas para a decolagem do conceito agora, talvez seja o fato de que há dois anos atrás não havia uma boa infra-estrutura de ASPs e a própria Internet ensaiava seus passos no mundo dos negócios entre empresas (BtoB).
No início, os grandes fabricantes de softwares de CRM imaginaram que bastava adicionar algumas novas funcionalidades aos seus sistemas de CRM e pronto, já estariam atendendo às necessidades de indústrias que trabalham com canal indireto de vendas, mas isso demonstrou não ser o mais adequado ao mercado.
No entanto, as necessidades das empresas que vendem seus produtos através de outras empresas são muito diferentes daquelas que tratam diretamente com o consumidor final. Tipicamente são considerados como canal de vendas indireto, as revendas, provedores de serviços, representantes, agentes de negócios, os serviços de assistência técnica, ou os consultores independentes - muitos deles surgidos da onda de reengenharia e terceirização nas grandes corporações.
A principal característica desta nova força de marketing - o canal indireto é que são empresas ou pessoas que trabalham de forma independente, com seu próprio modelo comercial e de abordagem de mercado, e ganha por negócio realizado. Pense no canal indireto com a designação que melhor lhe parecer: parceiro, representante comercial, revenda. A verdade é uma só: eles são intermediários que representam uma empresa e com ela fazem negócio por opção e não por imposição. Não são empregados, colaboradores diretos nem lhe devem fidelidade, a menos que esta seja conquistada.
Algumas indústrias como informática, telecomunicações, eletro-eletrônica, alimentos, higiene e limpeza necessitam gerenciar e se valem bastante, de forma focada, na rede de revendas, dando maior capilaridade e maior amplitude aos seus negócios.
É aí que surge a diferença primordial que um bom sistema de PRM pode fazer: disponibilizar para a rede de parceiros as informações de que eles necessitam e que a indústria (o representado) já possui dentro de um sistema de ERP ou de acompanhamento de negócios. Assim, “estar centrado no cliente” é estar centrado no parceiro de negócio.
Por tudo isso, o conceito de PRM não se restringe às ferramentas que o software proporciona. Na verdade é toda uma estratégia de administração da força de vendas indireta. Empresas que dependem de outras empresas para fazer negócios não podem impor padrões e metas, e sim conquistar e incentivar essas empresas a fazer cada vez mais negócios em conjunto.
É muito diferente quando sua força de vendas não é constituída por pessoas diretamente vinculadas a sua empresa - quando basta uma ferramenta clássica de automação da força de vendas (SFA). A comunicação com parceiros de negócios, por sua vez, é por natureza diferente da comunicação com colaboradores diretos, de quem se espera, compartilhamento da mesma visão da empresa.
A comunidade de empresas e pessoas que fazem negócios com seus produtos e serviços deve ser ouvida, deve ser incentivada a falar de suas necessidades e idéias para aumentar vendas e atingir maior satisfação dos clientes. Cada empresa tem seu próprio modelo de negócio e seus motivos para focar o seu produto ou o produto dos seus concorrentes.
E quem melhor do que os seus parceiros para fornecer informações preciosas sobre clientes, mercado, e concorrentes?
Mas é surpreendente como são raras as empresas que buscam e obtêm informações cruciais como estas na sua própria rede de parceiros.
É o velho e importante imperativo de fidelizar o canal através de uma estratégia construída com essa finalidade.
O que um bom software de PRM poderá fazer é ser um conjunto de soluções que possa ajudar a empresa a disponibilizar informações constantes, oferecer oportunidades para que sejam dadas novas idéias, incentivar discussões, sistematizar uma série de ações definidas na estratégia e manter controle dos resultados.
Até há pouco tempo atrás só havia a preocupação de buscar informações sem nenhum foco em disponibilizar informações ou em conhecer melhor quem está face-a-face com o cliente, falando do seu produto ou da sua empresa.
A implantação de um software de PRM necessita ser apoiada em uma decisão anterior de modificar efetivamente a forma de se comunicar e de gerenciar o canal de vendas, como parte da estratégia de ampliar os negócios.
Ainda de acordo com Bob Thompson, “não é fácil separar aplicações de pedidos baseadas na Web de um verdadeiro produto de PRM.” No primeiro momento, tem-se a impressão de que tudo se resume a colocar pedidos através da Internet e enviar e-mails com as informações de promoções.
Não foi muito diferente com CRM, que foi confundido por muito tempo com bases de cadastro de clientes com algumas informações de personalização. Hoje já se conhece bem a diferença de uma postura baseada no cliente de um cadastro de informações.
Da mesma forma, para empresas que atingem seu mercado-alvo através de outras empresas, a implantação verdadeira do conceito de PRM tem um papel crucial na manutenção da fidelidade da rede de negócios. Da mesma forma que ocorre com o consumidor final, as revendas podem optar por vários fabricantes ou provedores de soluções.
Além disso, ao se estabelecer prioridades é muito importante ouvir a rede de parceiros, pois na maioria dos casos as necessidades e as prioridades das revendas são diferentes das do fabricante ou provedor de soluções.
O pressuposto das aplicações de PRM é a construção de um relacionamento com as empresas parceiras de negócios, pois é o relacionamento que mantém o nome da indústria na mente dos gerentes comerciais e vendedores. E um bom relacionamento é vital para ambas as partes - fabricante e revenda.
É por isso que PRM é uma estratégia de negócios apoiada numa ferramenta, ou seja, a decisão cultural tem que ser anterior à seleção e instalação de uma ferramenta (software). E a experiência tem demonstrado que as empresas que têm adotado uma cultura de estreitar o relacionamento com sua rede de revendas têm obtido rápido sucesso.
E para finalizar, fique com a advertência de Thompson: “se você quiser ser bem sucedido em PRM, comece sendo na prática um bom parceiro” - o que significa entender seu parceiro de negócios, tendo com ele uma empatia, para entender as questões que lhe são vitais, descobrindo o que agrega valor para ele e só então escolha a ferramenta de software.
Na implementação de um sistema de PRM algumas regras podem ajudar a garantir o sucesso do projeto e o tão almejado resultado de conquistar a lealdade da comunidade de parceiros.


Quem escreveu: Adalberto de Queiroz. Especialista em PRM, jornalista e Pós Graduado em Marketing pela FGV.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Um pouco do Customer Bridge

Existem algumas considerações genéricas sobre canais de marketing e seu relacionamento com a empresa, listadas a seguir:
  • Os canais hoje não podem ser conectados com agilidade e eficiência;
  • Não é possível fazer os canais reagir de imediato a uma ação da concorrência;
  • É impossível receber em questão de minutos, de todos os canais, uma informação sobre a concorrência, pois são inúmeros e distintos canais de marketing;
  • Não se consegue realizar promoções para desovar estoques e agilizar seu próprio fluxo de caixa da empresa;
  • O vendedor não possui acesso imediato a detalhes técnicos de seus produtos. Cada vendedor do canal deve consultar seus próprios catálogos e manuais técnicos, uma dificuldade considerando-se que as visitas técnicas ocorrem nos próprios clientes e não em sua “sede”;
  • O índice de resposta atual ao esforço de comunicação junto ao canal é bastante irregular;
  • É difícil informar qual o melhor mix de produto / serviço para cada canal e quais segmentos têm potencial para crescer /declinar em cada canal, pois teríamos que avaliar cada canal e seu histórico de negócios.

O customer Bridge é um sistema que esta chegando ao mercado para melhorar o relacionamento com os canais de marketing.



A arquitetura do projeto em questão é baseada na especificação ASP.NET . O projeto Customer Bridge é desenvolvido seguindo o padrão de projeto MVC (Model View Controller). Detalhes dos módulos da arquitetura são apresentados na figura abaixo.



(a) Camada de Interface Bridge – Módulo que encapsula todas as páginas estáticas e dinâmicas (ASPX) referentes ao Custormer Bridge

(b) Camada de Interface Point – Módulo que encapsula todas as páginas estáticas e dinâmicas (ASPX) referentes ao Custormer Point.

(c) Customer Bridge – Módulo que permite à Matriz acompanhar e gerenciar informações dos seus canais de distribuição.

(d) Customer Point – Módulo que permite aos canais acompanhar e gerenciar informações de seus clientes.

ASP.NET Ajax – Framework da Microsoft que integra bibliotecas de script cross-browser (suportado por qualquer navegador de internet) com o framework de aplicações ASP.NET 2.0. Com este framework podem ser criadas interfaces mais sofisticadas, com comunicação cliente-servidor mais eficiente. Simplificando o uso do sistema, tornando-o mais parecido com o de um sistema desktop. (http://ajax.asp.net/)

Alem do framework AJAX temos tambem o FCKEditor que é o editor usado para editar mensagens.

Bom ai esta o Customer Bridge pela visão tecnica da solução. Aos poucos vou descrevendo cada parte dele e o que usamos para melhorar nossas práticas de desenvolvimento.
Até a próxima